quarta-feira, 16 de janeiro de 2013



Manobras de higiene brônquica convencionais

Segue abaixo uma pequena descrição de algumas técnicas da fisioterapia utilizadas em paciente adultos e pediátricos com doenças hipersecretivas como pneumonias , bronquite diversas infecções do trato respiratório. 

Objetivos principais:
  • Mobilizar e remover  as secreções
  • Diminuir áreas de shunt
  • Melhorar relação V/Q
  • Reduzir obstrução brônquica
  • Reduzir o trabalho respiratório
  • Prevenir danos estruturais

Drenagem postural

Indicação: Patologias que a criança apresente acúmulo de secreção brônquica

Contra-indicação:  refluxo gastresofágico , instabilidade hemodinâmica , hipertensão intracraniana , hidrocefalia , derrame pleural não drenado , desconforto respiratório

  • A DP  é uma técnica que tem como objetivo o descolamento da secreção pela ação da gravidade através do posicionamento.
  • É necessário o conhecimento da anatomia da árvore brônquica e segmentos pulmonares.
  • O posicionamento normalmente utilizado é a inclinação de 45g
  • A um tempo médio ao qual o paciente permanece nesta posição em tornode 20 minutos.
  • A secreção se descola entre os  pelas ramificações , brônquios , traqueia e VAS é expelida na tosse.
  • A DP também pode  atuar na relação V/Q pela simples mudança de decúbito melhorando  a oxigenação.

Vibração e Vibrocompressão


Indicação: Patologias em que a criança apresentem     acúmulo de secreção brônquica .

Contra – indicação: Dor , Fraturas de costelas , Derrame pleura e pneumotórax não drenado Queimaduras e ferimentos não cicatrizados.

  • A vibração tem por objetivo o deslocamento da secreção já volta .
  • O deslocamento ocorre através de oscilações rítmicos , rápidos e com intensidade suficiente para causar a vibração em nível brônquico .
  • Deve ser realizada na expiração , na direção dos arcos costais.
  • As mãos seguem  espalmadas acopladas ao tórax,  punho e cotovelo imóveis impulsionando o movimento vibratório.
  • Na vibrocompressão e associada uma compressão no tórax.

Tapotagem

Indicação: Patologias em que a criança apresentem     acúmulo de hipersecreção brônquica
.
Contra-indicação: Instabilidade hemodinâmica , Pós operatório de cirurgias cardíacas e torácicas. , Fraturas de costelas , fragilidade óssea , prematuridade exterma.

  • A tapotagem consiste em percurti com as mão em conchas as regiões torácicas em que haja secreção.
  • Essa percussão  transmite  ondas de energia que causam a mobilização do muco e a diminuição de sua aderência

Estimulo a tosse 

  • Grande parte dos receptores de tosse estão localizados na traqueia.
  • Quando a uma diminuição do reflexo de tosse , espera –se que qualquer estimulo  nesta região estimulo a tosse
  • É realizado um pequena pressão na  porção da traquéia cervical subcutânea, após o início da expiração.
  • Provoca  passivamente um reflexo tussígeno pela estimulação da zona reflexógena principal causa a tosse.

Aspiração

Indicação: presença de ruídos adventícios , aumento do pico inspiratório no ventilador, sons audíveis durante a respiração com uma tosse ineficaz e todos paciente submetidos a ventilação mecânica.

Contra-indicação: Depende da relação risco befécios , pois e procedimento  eleva a pressão intracraniana pois causa uma aumento na pressão intratorácica , por meio da tosse, diminuindo o retorno venoso central.

  • Aspiração e a retirada passiva das secreções, com técnica asséptica, por uma sonda conectada a um sistema de vácuo, introduzido na via aérea artificial.
  • Como objetivo manter as vias aéreas permeáveis, restabelecer as trocas gasosas melhorando assim a oxigenação arterial e pulmonar alem de prevenir infecções.
  • Monitorização , Material  e Procedimento


                                         Manobras de higiene brônquica  atuais

                                             Aceleração fluxo expiratório - AFE


Indicação: mobilização secreção das pequenas brônquica ate as vias proximais através de uma expiração lenta prolongada , o objetivo é prolongar a expiração ativa volume expiratório afim de melhorar a transporte do muco para as vias de maior calibre.

  • AFE rápido ou AFE lento , Início da manobra: início da expiração. DD elevado;
  • Mão torácica: entre a fúrcula esternal e a linha intermamária;
  • Mão abdominal: sobre o abdome e as últimas costelas;
  • Mão torácica: movimento de cima para baixo realizando compressão
  • Mão abdominal, varia de acordo com a idade:
  • RN: mão abdominal deve ser posicionada como uma ponte entre as costelas inferiores;
  • Lactente: mão abdominal funciona como uma cinta no abdome, não se movimenta;
  • Crianças > de 2 anos: mãos torácica e  abdominal se aproximam de maneira  sincronizada e ativa.
  • Pode ser realizado de maneira lenta com o objetivo de trabalhar com baixos fluxos e volumes pulmonares e mobilizar secreção de vias aéreas mais distais e pode ser feito de maneira rápida com altos fluxos e volumes pulmonares para eliminação das secreções mais proximais. Uma mão se posiciona entre a fúrcula e a linha mamária e a outra mão sobre o umbigo e as últimas costelas e na expiração as duas mãos se aproximam.
  • AFE de forma lenta para RNs e de forma lenta ou rápida para lactentes com diagnóstico de bronquiolite aguda grave; sugere-se essa intervenção pelo menos uma vez ao dia.

  Expiração lenta prolongada  - ELPR

Indicação: Obstrução brônquica do lactante
Contra -indicação: RGE , broncoespasmo

  • Posicionamento de mãos: idêntico ao aumento de fluxo expiratório (AFE)
  • Manobra: pressão manual toracoabdominal, iniciada ao final da expiração e opondo-se a duas ou três tentativas inspiratórias da criança é uma técnica passiva obtida por pressão manual toracoabdominal lenta que se inicia ao final de uma expiração espontânea e é mantida até o volume residual (VR) com o objetivo de desinsuflação pulmonar e depuração de secreções da via aérea mais distal.
  • As mãos do terapeuta são posicionadas da mesma maneira que no AFE iniciando a pressão toracoabdominal do final da expiração da criança, prosseguindo até VR e mantendo-a por duas a três tentativas inspiratórias do paciente.
Drenagem Autógena Assistida - DAA

Criança 

  • D.D., mãos do terapeuta envolve o tórax da criança
  • Aumenta manual e lentamente a velocidade do fluxo expiratório com pressão suave.
  • Utilização de faixa, cinta abdominal ou fralda como nos RNs.
  • RNs mão torácica entre a fúrcula esternal e a linha intermamária.
  • É uma adaptação da DA em lactentes ou pacientes incapazes de cooperarou realizara técnica ativamente. 
  • As mãos do terapeuta envolvem o tórax da criança aumentando lentamente o fluxo expiratório da criança,prolongando a expiração até VR, utiliza-se um apoio abdominal com cinta ou fralda 

Adulto 
  • Auto remoção de secreção brônquica
  • Longo aprendizado de 10 a 20 horas
  • Dividido em 3 fases
  • Fase descolamento
  • Fase de coleta
  • Fase de remoção


  Técnicas de desobstrução de VAS - Desobstrução Rinofaríngea Retrógrada (DRR)

  • As técnicas de fisioterapia respiratória que têm como objetivo principal deslocar e/ou remover secreções das vias aéreas são denominadas “técnicas de desobstrução das vias aéreas.
  • Pode-se realizar instilação local de soro fisiológico na cavidade nasal ou ser realizada sem a instilação.
  • Realiza-se apoio torácico expiratório (mão na parte superior do tórax), e no final da expiração eleva-se a mandíbula da criança obstruindo a boca e forçando a nasoaspiração.
  • Contra-indicação: ausência de tosse eficaz., prematuridade RGE

ELTGOL
  • Expiração lenta prolongada com a glote aberta , em decúbito infralateral
  • Transporte do muco da periferia através do fluxo aéreo lento
  • Maior excursão diafragmática  e maior desinsuflação CRF até o VR
  • Exige cooperação do paciente

Técnica de expiração forçada - TEF 
  • Minimiza a compressão dinâmica e o colapso das vias aéreas
  • Huff de baixo volume – secreções mais distais
  • Huff de alto volume – secreções mais proximais



Nenhum comentário:

Postar um comentário